METANALISE QUALITATIVA DE PESQUISAS EM CLUBES DE CIÊNCIAS
UM PANORAMA GLOBAL ENTRE 2001-2022
DOI :
https://doi.org/10.54343/reiec.v19i1.377Résumé
Os clubes de ciências são espaços não-formais de ensino, voltados à educação científica dos estudantes. Atualmente, com uma ampla difusão mundial, os clubes são espaços importantes para aproximar e incentivar diferentes faixas etárias a mundo científico. A fim de investigar as temáticas trabalhadas dentro dos clubes de ciências, tanto no contexto brasileiro, quanto no contexto internacional, esse estudo tem como questão norteadora: quais as temáticas as pesquisas do século XXI apresentam sobre clubes de ciências a nível nacional e internacional? Para isso foi realizado um estudo exploratório utilizando-se da metanálise qualitativa, pautando-se em autores como STERN e HARRIS, 1985; BICUDO, 2014; e LIMA e RICHTER, 2018. Se buscou teses, dissertações e artigos internacionais disponíveis nas bases eletrônicas a seguir: i) Biblioteca Nacional de Teses e Dissertações (BNTD); ii) Catálogo de Teses e Dissertações da Capes (CTD/CAPES); iii) Scientific Electronic Library Online (SCIELO); iv) Institute of Education Science (ERIC). Além disso, se buscou, de forma complementar, estudos disponíveis no portal Rede Internacional de Clubes de Ciências. Ao total foram encontrados 60 estudos, sendo: 37 dissertações, 6 teses e 17 artigos científicos internacionais. Os estudos foram analisados e após, foram categorizados em três eixos centrais: clubes de ciências e a educação científica; clubes de ciências e formação integral; e clubes de ciências e questões sociais. Se observou que o eixo “clubes de ciências e questões sociais” é o que menor detém produções nacionais e internacionais, demonstrando ser um campo ainda escasso e propício a ser explorado.
Téléchargements
Références
Bicudo, M. V. (2014). Meta-análise: seu significado para a pesquisa qualitativa. REVEMAT: Revista Eletrônica de matemática, 9, 7-20.
Brasil. (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Brasília: Ministério da Educação - MEC.
Brasil. (2006). Programa Nacional de Apoio às Feiras de Ciências da Educação Básica (FENACEB). Brasília: Ministério da Educação - MEC.
Brasil. (2022). Catálogo de Teses e Dissertações - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Recuperado em 19 de junho de 2022, de https://catalogodeteses.capes.gov.br/catalogo-teses/#!/
Castro, F. R. (2015). Há sentido na Educação Não Formal na perspectiva da Formação Integral?. Museologia e Interdisciplinaridade, 4(08).
Colley, H., Hodkinson, P., & Malcolm, J. (2002). Non-formal learning: mapping the conceptual terrain. a consultation report. Education, community-building and change.
Delgado, J. dos S. G., Machado, V. M., & Recena, M. C. P. (2020). Clubes de Ciências: cenários e o nível investigativo de suas atividades. Revista Areté | Revista Amazônica de Ensino de Ciências, 13(27), 70-86.
Demo, P. (2014). Educação científica. Revista Brasileira de Iniciação Científica, 1(1), 02-22.
Estados Unidos da América [EUA] - Institute of Education Science. (2022). FAQ - ERIC Content. Recuperado em 19 de junho de 2022, de https://eric.ed.gov/?faq-content
Freire, P. (1997). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa (2a ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Gadotti, M. (2009). Educação integral no Brasil: inovações em processo. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire.
Gottfried, M. A., & Williams, D. N. (2013). STEM club participation and STEM schooling outcomes. Education Policy Analysis Archives, 21, 1-24.
Guará, I. M. F. R. (2006). É imprescindível educar integralmente. Cadernos Cenpec| Nova série, 1(2), 15-24.
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia [IBICT]. (2022). Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Recuperado em 19 de junho de 2022, de http://bdtd.ibict.br/vufind/
Krasilchik, M. (2000). Reformas e realidade: o caso do ensino de Ciências. São Paulo em Perspectiva, 14(1), 85-93.
Lima, V. M. do R. (1998). Clube de Ciências: contribuições à formação do educando. (Dissertação de mestrado em Educação). Faculdade de Educação, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Lima, V. M. do R., & Grillo, M. C. (2008). Como organizar os conteúdos científicos de modo a construir um currículo para o século 21? In: Galiazzi, M.C. et al. (Orgs.). Aprender em rede na educação em ciências. Ijuí: Unijuí, 113-124.
Lima, V. M. do R., & Richter, L. (2018). Metanálise como possibilidade para a pesquisa na área da educação. In: Lima, V. M. do R., Harres, J. B. S. & Paula, M. C. (Orgs.). Caminhos da pesquisa qualitativa no campo da educação em ciências: pressupostos, abordagens e possibilidades. Porto Alegre: EDIPUCRS, 127-133.
Lopes, R. D. (Org.). (2004). Resumos FEBRACE 2004: Feira Brasileira de Ciências e Engenharia. São Paulo: LSI / Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Lorenzi Filho, L. A. (2020). Conteúdos Negligenciados no Ensino de Ciências: um estudo de caso na educação básica. (Dissertação de mestrado em Educação em Ciências e Matemática). Escola Politécnica, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Mancuso, R., Lima, V. M. do R., & Bandeira, V. (1996). Clubes de Ciências: criação, funcionamento, dinamização. Porto Alegre: SE/CECIRS.
Prá, G., & Tomio, D. (2014). Clube de Ciências: condições de produção da pesquisa em educação científica no Brasil. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 7(1), 179-207.
Rede Internacional De Clubes de Ciências [RICC]. (2015). Clubes Participantes. Blumenau: Universidade Regional de Blumenau. Recuperado em 12 de junho de 2022, de https://www.clubesdeciencias.com.br/
Rosito, B. A., & Lima, V. M. R. (2015). Clube de Ciências: Espaço para produção artística? In Congresso RedPop 2015 - Arte, Tecnologia Y Ciências. Livro de Memórias RedPop 2015. Anais... Medelin: RedPop, 2015. v. 1. p. 1046-1052.
Rosito, B. A., & Lima, V. M. R. (2020). Conversas sobre Clubes de Ciências. Porto Alegre: EDIPUCRS.
Scientific Electronic Library Online [SCIELO]. (2022). SciELO Analytics. Recuperado em 19 de junho de 2022, de https://analytics.scielo.org/
Silva-Batista, I. C., & Moraes, R. R. (2019). História do ensino de Ciências na Educação Básica no Brasil (do Império até os dias atuais). Revista Educação Pública, 19, 26.
Stern, P. N., & Harris, C. C. (1985). Women’s health and the self-care paradox: A model to guide self-care readiness. Health Care for Women International, 6, 151–163.
Tomio, D., & Hermann, A. P. (2019). Mapeamento dos Clubes de Ciências da América Latina e construção do site da Rede Internacional de Clubes de Ciências. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 21.
UNESCO. (2015). Educação para a cidadania global: preparando alunos para os desafios do século XXI. Brasília: UNESCO.
UNESCO. (2016). Repensar a educação: rumo ao bem comum mundial?. Brasília: UNESCO.
UNESCO. (2021). Relatório de Monitoramento Global da Educação 2020: América Latina e Caribe - Inclusão e educação para todos. Paris: UNESCO
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Luiz Alberto Lorenzi Filho, Valderez Marina do Rosário Lima 2024
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale 4.0 International.
Derechos de autor Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Todo el trabajo debe ser original e inédito. La presentación de un artículo para publicación implica que el autor ha dado su consentimiento para que el artículo se reproduzca en cualquier momento y en cualquier forma que la Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias considere apropiada. Los artículos son responsabilidad exclusiva de los autores y no necesariamente representan la opinión de la revista, ni de su editor. La recepción de un artículo no implicará ningún compromiso de la Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias para su publicación. Sin embargo, de ser aceptado los autores cederán sus derechos patrimoniales a la Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires para los fines pertinentes de reproducción, edición, distribución, exhibición y comunicación en Argentina y fuera de este país por medios impresos, electrónicos, CD ROM, Internet o cualquier otro medio conocido o por conocer. Los asuntos legales que puedan surgir luego de la publicación de los materiales en la revista son responsabilidad total de los autores. Cualquier artículo de esta revista se puede usar y citar siempre que se haga referencia a él correctamente.
